Metade da riqueza mundial está nas mãos de 85 pessoas
A riqueza de 1% da população mundial é 65 vezes maior do que possui metade dos mais pobres

Uma minúscula elite formada pelas 85 pessoas mais ricas do planeta possui riqueza equivalente aos 3,5 bilhões de pessoas mais pobres, ou seja, metade da população do mundo. Juntos, esses multimilionários acumulam um patrimônio de 1,7 trilhão de dólares.
Nos últimos 25 anos, a riqueza produzida pela humanidade ficou cada vez mais concentrada em poder de poucas famílias. Isto é o retrato do sistema capitalista!
Segundo um relatório produzido pela ONG inglesa Oxfam, a riqueza acumulada por 1% das pessoas mais ricas do mundo equivale a um total de 110 trilhões de dólares. Esse montante é 65 vezes maior do que a riqueza total da metade mais pobre da população mundial.
Nas últimas décadas, o mesmo grupo de 1% conseguiu aumentar seu patrimônio em 24 dos 26 países investigados pela Oxfam, no período de 1980 a 2012.
Os mais ricos também foram os mais favorecidos pela crise econômica mundial de 2008. Nos EUA, 95% do crescimento gerado após a crise ficou nas mãos de 1% da população. Na Europa, as dez pessoas mais ricas mantêm fortunas equivalentes a cerca de 200 bilhões de euros.
Dinheiro em paraísos fiscais
Os paraísos fiscais também foram tratados no relatório. Os indivíduos e companhias mais ricos escondem fortunas ainda maiores do que as divulgadas oficialmente, com a sonegação de impostos desviados para uma rede internacional de paraísos fiscais. Segundo a organização, estima-se que 21 trilhões de dólares estão escondidos sem registros.
A Oxfam fez uma pesquisa em seis países, incluindo o Brasil, na qual a maioria dos entrevistados diz acreditar que as leis são distorcidas para favorecer os ricos. A organização ouviu cidadãos também na Espanha, Índia, África do Sul, Grã-Bretanha e Estados Unidos. Na Espanha, oito em cada dez pessoas concorda que as leis favorecem os ricos.
América Latina e Brasil
Segundo a organização, alguns países da América Latina conseguiram reduzir um pouco a desigualdade entre os dois extremos. “O Brasil, México e Argentina estão vendo um declínio nos níveis de desigualdade", afirma o relatório. A ONG alerta, no entanto, que a "democracia ainda é frágil e a desigualdade ainda é muito alta” nessa região.
Vale destacar que, apesar de ser considerada a sexta maior economia do mundo, o Brasil continua entre os 12 países mais desiguais do globo, segundo dados de 2012. O Brasil também é considerado o quarto país mais desigual da América Latina em distribuição de renda, ficando atrás da Guatemala, Honduras e Colômbia, segundo estudo do Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat), também de 2012.

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