Por um 1º de Maio classista e de luta para defender direitos
Caravana da região vai participar de manifestação na praça da Sé, em São Paulo

1º de Maio, quarta-feira, é o Dia Internacional dos Trabalhadores, data em que manifestações serão realizadas em todo o mundo contra o capitalismo e seus governos. Além de um dia de luta, deve ser uma data marcada pelo classismo, pois somos pertencentes à classe trabalhadora e temos realidades e objetivos completamente opostos aos dos patrões.
Nosso Sindicato vai participar do 1º de Maio de Luta na Praça da Sé, em São Paulo. Uma caravana da região sairá de São José dos Campos às 7h30 desta quarta-feira para ir à manifestação, que é completamente distinta das atividades organizadas pelas centrais sindicais atreladas ao governo, como CUT, CTB e Força Sindical, que vão organizar shows musicais e sorteio de prêmios financiados por empresas.
Dia é de luta
A economia capitalista continua enfrentando uma de suas piores crises, que teve início em 2008 e se mantém até hoje. Diante deste quadro, a lógica dos governos e dos patrões tem sido a de atacar nossos direitos para salvar os lucros dos grandes capitalistas.
Os trabalhadores têm resistido às políticas de austeridade, através das quais direitos dos trabalhadores, dos servidores públicos e dos aposentados são atacados. Na Europa, greves gerais em vários países rechaçam a ideia de que tenhamos de pagar o preço da crise, enquanto os patrões são agraciados por todos os tipos de benesses.
No Brasil, o governo Dilma faz uma política em que tira da classe trabalhadora para dar aos empresários, por meio da redução de bilhões de reais em impostos, que deveriam servir, por exemplo, para contratar médicos, construir moradias e melhorar a educação.
Com a desoneração da folha de pagamento, outra medida do governo Dilma, empresas deixaram de recolher à Previdência Social uma contribuição referente a 20% sobre o salário do empregado. Em seu lugar, entrou uma cobrança de 1% a 2% sobre o faturamento da empresa. A medida tratá um rombo nas contas da Previdência (isso sim e não o pagamento das aposentadorias e pensões!), que servirá para dar palanque aos defensores de reformas que retiram direitos.
Após Marcha, manter mobilização
As manifestações do 1º de Maio de 2013 têm de ser uma extensão da vitoriosa da Marcha a Brasília, realizada no último dia 24 de abril. Com mais de 20 mil pessoas, o protesto pôs em xeque a política econômica do governo federal, que beneficia os ricos e ataca os trabalhadores e os mais pobres.
Assim como fizemos na Marcha, vamos dizer não ao projeto do ACE (Acordo Coletivo Especial), que ameaça direitos históricos dos trabalhadores, como férias, 13º salário e FGTS. Da mesma forma, precisamos reivindicar a anulação da reforma da Previdência de 2003, comprada com dinheiro do Mensalão e que atacou direitos do funcionalismo público.
Outra reivindicação dos trabalhadores é pela redução da jornada de trabalho sem redução dos salários.
Luta internacional
Aproveitando a data mais importante para os trabalhadores de todo o mundo, vai ser realizado junto com o 1º de Maio o Dia Internacional contra os Ataques das Montadoras, reunindo trabalhadores da GM, Fiat, Chrysler, PSA e Ford, de vários países: Brasil, Argentina, Colômbia, Estados Unidos, França, Itália, Alemanha e Espanha.
Abaixo, no quadro preto, confira o cartaz com a convocação deste dia internacional.

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