Catástrofe ambiental

Tragédia no Rio Grande do Sul revela descaso de governos

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Mais de 400 municípios foram atingidos
Mais de 400 municípios foram atingidos - Foto: Lauro Alves/Governo RS

A catástrofe ambiental que abate o Rio Grande do Sul está chocando o país. O número de mortes não para de subir e já chega a quase 150. Cerca de 125 pessoas permanecem desaparecidas e 800 ficaram feridas. Mais de 80 mil estão em abrigos improvisados. Dos 497 municípios gaúchos, 447 foram afetados pela tragédia, segundo o boletim da Defesa Civil, desta segunda-feira (13).

Além do volume extremo de chuvas, causado pelas mudanças climáticas (leia mais abaixo), a tragédia sem precedentes é resultado do descaso dos governos, nos níveis federal, estadual e municipal.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), por exemplo, provocou um verdadeiro desmonte de leis sobre proteção ambiental. Desde seu primeiro ano de mandato, em 2019, o tucano alterou cerca de 480 normas do Código Ambiental do estado. O ataque veio acompanhado do afrouxamento da política ambiental do governo federal, fortalecido pela gestão Bolsonaro e mantido por Lula.

O Congresso Nacional, por sua vez, aumentou o ritmo da marcha pela destruição dos biomas brasileiros, sem nenhuma oposição do governo federal. Segundo o Observatório do Clima, 25 projetos contrários ao meio ambiente avançam na Câmara e no Senado.

Governos na mira
Pesquisa realizada pela Quaest, na semana passada, revela que a população percebe as digitais dos governos na calamidade do Rio Grande do Sul. Para 68% dos entrevistados, o governo do estado tem muita responsabilidade. Os números são parecidos com relação aos governos federal (59%) e municipais (64%).

Calamidade tem tudo a ver com o capitalismo
Não dá para dissociar o que acontece no Rio Grande do Sul do aquecimento global e do sistema capitalista.

A exploração dos recursos naturais de forma predatória e a sistemática destruição da natureza resultam no aumento da temperatura do planeta e na maior incidência de eventos climáticos extremos, como o que ocorreu no estado gaúcho.

“O capitalismo é responsável pela gradual destruição do planeta. Por isso, é urgente a luta pelo fim desse sistema de morte”, afirma o diretor do Sindicato José Dantas Sobrinho.

CSP-Conlutas faz campanha de solidariedade
Sem deixar de cobrar a responsabilidade dos governos em todas as esferas, a CSP-Conlutas, central à qual o nosso Sindicato é filiado, realiza uma campanha financeira de solidariedade para ajudar famílias atingidas pelas chuvas.

As doações podem ser feitas via pix ou depósito/transferência bancária (veja os dados abaixo). As doações serão destinadas pela direção estadual da CSP-Conlutas do Rio Grande de Sul à assistência das vítimas. O momento é de solidariedade.

Chave pix:

  • financeiro@cspconlutas.org.br

Depósito/transferência para Banco do Brasil:

  • Agência: 3520-3
  • Conta corrente: 26261-7
  • CNPJ 07.887.926/0013-23 (CSP-Conlutas Central Sindical e Popular)

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